16 de agosto de 2015

Nacional – Campeão de 1963

O Nacional foi o campeão de 1963, num certame disputado em três turnos, com oito participantes. Na época, o nosso futebol ainda era amador e obedecia a égide da extinta FADA. Começou em março de 1963 para terminar em fevereiro de 1964, numa decisão final com o América, do velho Amadeu Teixeira.

A foto é da decisão final em 16 de fevereiro de 1964, dia do jogo contra o América que terminou com o resultado de 1×1.

No primeiro turno, Fast e São Raimundo terminaram empatados com 4 pontos perdidos. Houve um jogo de empate e o Fast venceu, tornando-se campeão dessa etapa do campeonato.

O 2° turno foi vencido com relativa facilidade pelo Nacional, que ficou com 3 pontos perdidos. Veio então o 3o turno, vencido pelo valoroso América que ficou ao lado do Rio Negro, também com 3 pontos perdidos. Foi disputada uma partida extra para decidir o detentor desse turno e o América venceu.

Em consequência de três campeões de cada turno, o regulamento determinava um “super” repleto de muita emoção. De saída, o Nacional venceu o Fast por 4 a 2 e logo depois o América tirava o mesmo Fast da jogada, vencendo-o por 2 a 1.

No dia 16 de fevereiro de 64, no Parque, o jogo que poderia indicar o campeão da temporada. América e Nacional estavam .em campo sob as ordens do antigo zagueiro, Dorval Medeiros, o popular Guarda. Resultado: 1 a 1. O zagueiro do América, Borges, num lance infeliz, marcou logo aos 10 minutos para o Naça, mas aos 38′, o atacante China empatou a partida e assim foi até o seu final.

A FADA marcou a decisão para o dia 22 de fevereiro, num sábado a tarde, ainda no Parque e, nesse dia, o Naça saía de campo com o título de campeão de 1963, pois vencera o jogo por 3 a 0, gois de Hugo, no 1º tempo, Português e Pepeta, no período final.

Na decisão, o Nacional jogou com Zé Maria, Boanerges e Jonas; Sula, Jaime Basílio e Vanderlann; Hugo, Fredoca, Português, Dermilson e Pepeta.

O América foi derrotado com Marialvo, David e Jaime Costa; Coimbra, João Tavares e Borges; Gesnê, China, Coelho, Rui e Bizza (Roberto).

Além dos jogadores da decisão, o Nacional utilizou durante essa campanha os atletas Vasconcelos (goleiro), Vivaldo, Aderbal, Rui Luiz, Paulista, Ribas, Caíca, Lacinha, Chincha, Sabá e Zozoca, quê só jogou uma vez.

O principal goleador do campeonato foi o fastiano Edson Piola, com 23 gois. Português, do Nacional, colocou-se como vice, com 13 gois, seguido de Santarém, do São Raimundo que marcou 12 tentos.

UM POR UM

Boanerges – Revelado pelo próprio Nacional. Símbolo da raça. É comerciante atualmente;

Jonas – Pequenino zagueiro que surgiu com destaque no Fast Clube. É bancário aposentado;

Zé Maria – Goleiro que pertenceu ao futebol de Roraima, mas que depois voltou a viver em Manaus;

Dr. Plínio Coelho – Na época presidente do Nacional e Governador do Estado do Amazonas;

Sula – Quarto-zagueiro revelado pelo Sul América. É funcionário da Assembleia Legislativa;

Jaime Basílio – Jogou em vários clubes locais. É também funcionário estadual;

Vanderlann – Outro cria do próprio Nacional. É advogado e procurador da Assembleia Legislativa;

Hugo – Egresso do futebol acreano. Vive em Manaus e é bancário aposentado;

Sabá – Surgiu com destaque no Princesa Izabel. É funcionário Municipal;

Fredoca – Outro que foi revelado pelo Sul América. É comerciante e administrador do São Raimundo Esporte Clube;

Dermilson – Depois de brilhar no Cliper, foi para o Rio Negro. Do Naça para o América até encerrar a carreira. É funcionário da Assembleia Legislativa;

Pepeta – Ponteiro cria do Naça. É empresário;

Antônio Mentiroso – Antônio Florêncio Alves, também conhecido como Mentiroso, massagista que ainda serve ao Nacional


Este Baú Velho foi publicado originalmente no dia 16 de agosto de 1987.

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